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04 março 2008

a história de nós dois

Ela tinha 15 e ele já com seus 17. Ele não era seu preferido entre a lista de pretendentes, mas começaram com uma conversinha fiada durante o intervalo. E entre uma risada e outra, até que começou uma certa intimidade barata. Ele a irritava um pouco e como todo moleque, teimava em lhe tirar do cabelo a chiquinha que ela tanto gostava. Aí trocaram telefone e começaram a se ligar. A conversa continuava fiada, mas começou a rolar uma conversinha mais “íntima” – digamos.
Naquele ano aconteceria a formatura de ambos. Ela iria pro 2º grau e ele já iria pra faculdade. Mas ela, dada a sua devida popularidade no colégio em que estudara desde sempre, era amiga de todos e os melhores amigos eram exatamente daquela classe que estaria a caminho da faculdade. E apesar de não aderir à formatura, aquela festa também era dela e estava certa de que iria.
Numa daquelas conversinhas ao telefone, numa tarde qualquer, ele deixou no ar a possibilidade de um beijo. Ela, encantada pelos seus belos olhinhos verdes e pelo seu belo par de coxas (sim, ela reparava durante as aulas de educação física), deixou-se levar pela tal possibilidade.
Arrumou-se toda bonita num vestido preto de crepe feito pra ela, roubou-lhe o sapato de salto alto da avó – muito chique por sinal, fez um penteado e junto com amiga, esperou pela carona. Pela carona que viria muito atrasada. E tão atrasada quanto Cinderela, chegou à festa lá pela hora de virar abóbora e deu de cara com seu príncipe beijando outra. Nem se falaram naquela noite. Trocaram um singelo “olá” e mais nada. Aquilo a deixara frustrada, mas podia ser que ela tinha entendido o recado errado, não?
Depois de 9 anos, quis o destino que eles se reencontrassem. Ele jurava que não se lembrava de nada, ela meio sem jeito, morreu de raiva por dentro e criou uma antipatia por ele. Depois criou uma raiva por ela mesma, afinal, tinha mesmo entendido tudo errado (será?). E então começou tudo de novo. Aquela certa intimidade, as conversinhas baratas... até que a história do colégio se transformou numa história de amor. E agora planejam móveis pra casa e cor dos olhos dos filhos. Loucura, não?
Mas até hoje ele jura que não se lembra. E ela morre de raiva disso.
postado originalmente em 17.12.07 no avidaecorderosa
Postado por Juliana às 11:42

1 comentários:

Casamento feliz disse...

Oi Ju

Adorei a sua ideia de criar esse blog, como eu amoo assuntos sobre casamento , vou estar sempre por aqui . Linda história de amor a de vcs hein ?

Beijokas

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